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ARTE 1
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POVOANDO 1
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Felipe Povo encontrou em Pelotas o ambiente para viver sua vocação. Após vir morar na cidade e iniciar os seus estudos em artes visuais, o artista teve acesso a um contexto em que conseguiu se lançar plenamente na criação. A arte, para ele, foi uma necessidade vital, algo que lhe permitia existir e se reconhecer no mundo. Quem conviveu com ele recorda não apenas a potência de sua produção, mas também a sua gentileza e generosidade, marcas da sua personalidade que ficaram na memória da comunidade.

Este projeto nasce como um gesto de reconhecimento, não só ao Felipe, mas também à força criativa que pulsa em Pelotas. É uma homenagem aos criadores que constroem, dia após dia, a cultura da cidade. Não poderia haver símbolo mais justo para essa homenagem do que um artista que traz a palavra “Povo” no próprio nome. Ao celebrar a memória de um artista, reafirmamos também a identidade de uma cidade que acredita na arte.

Essa homenagem se materializa em diferentes formas: um documentário que registra a vida e o legado do Felipe Povo; um livro de colorir que aproxima públicos diversos de sua produção de maneira lúdica e educativa; souvenirs que fazem a arte circular no cotidiano; e uma estátua como marco físico e espaço de contemplação. Cada elemento é pensado como um elo entre a memória e o futuro, entre o gesto criador do artista e a inspiração que ele pode continuar despertando.

Este projeto é uma celebração da vida e da criação. Um convite para que a arte de Felipe Povo continue inspirando novas gerações, fortalecendo a identidade cultural de Pelotas e reafirmando a arte como caminho de progresso e transformação.

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Realização:

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Felipe “Povo” Silva cresceu na cidade de Palmares do Sul, no litoral norte do RS. Desde a infância, demonstrou interesse pela arte e, ainda no ensino primário, frequentou uma escola de desenho. Nesse período de formação, teve contato com um livro sobre o artista holandês Vincent Van Gogh, cuja obra despertou o interesse pela pintura.
Na juventude, influenciado por ilustrações de ‘shapes’ de skate, aguçou sua imaginação para uma expressão com atitude e criatividade.

Após mudar-se para Pelotas, iniciou sua trajetória artística com um trabalho que se tornaria ícone de sua produção: um cartaz feito em papel jornal, com a figura de um palhaço em preto e o nariz em vermelho. Abaixo da imagem, escrito em palíndromo, a palavra POVO!, ou seja, !OVOP. Colado aos milhares pela cidade, o cartaz tornou-se uma imagem popular, fortalecendo no artista o desejo de seguir criando. Dentro do movimento artístico Street Art,
o cartaz destacou-se como o trabalho mais influente da cidade naquele período. Sua mensagem provocou reflexão em pessoas de diferentes idades e classes sociais, consolidando Felipe como um artista capaz de conectar arte e comunidade de forma profunda e inovadora.

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Patrocínio cultural:

@felipepovo82

Ao ingressar na graduação em Artes Visuais na UFPel, teve acesso a diversas técnicas que o inspiraram a iniciar uma jornada de criação múltipla e incessante. Ao longo de sua carreira, produziu em desenho, pintura, xilogravura, serigrafia, cerâmica, stencil, graffiti, bordado, adesivo, fotografia, encadernação, fanzine, livros, cartazes etc., realizando com êxito trabalhos em diferentes linguagens e formas de expressão.

No Espaço Ágape, em Pelotas, integrou uma exposição coletiva junto ao amigo e artista Junior Asnoum e realizou a exposição individual intitulada Originário. Levou a exposição Povoando para a Galeria SESC, em Lajeado, e também participou de mostras no Espaço de Arte Daniel Bellora, em Pelotas, e na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre.

Sua personalidade marcou a cena cultural de Pelotas. Vendia seus trabalhos a preços acessíveis para que mais pessoas pudessem vivenciar sua arte. Pintou murais nos bairros mais necessitados, levando cor e inspiração a quem, muitas vezes, não tinha acesso à arte. Felipe da Conceição Silva nasceu em 1982, em Porto Alegre, e faleceu em 2019, vítima de câncer. Deixou um legado de generosidade e dedicação intensa à arte.

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